Boa tarde.
Nos manifestamos contra o despacho anunciado no INFORMATIVO 09 - INSTRUÇÕES PARA A PROVA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO, referente a manutenção da decisão tomada no Informativo 9:
No caso de mais de uma equipe da mesma instituição estar entre as cinco melhores, apenas aquela com maior pontuação participará das finais.
Primeiramente, a equipe reconhece como legítimo os argumentos:
Participar das finais de projeto é uma excelente oportunidade de acesso a informações e troca e ideias com juízes altamente capacitados e com bastante experiência no desenvovlimento de produtos. [...] limitar a prova a um carro por instituição nos permite difundir cada vez mais o real objetivo das provas de projeto [...]
Mas a nossa conivência com a decisão se encerra nesse ponto, pois não concordamos que uma boa intenção possa justificar ações que prejudiquem qualquer entidade, equipe ou alunos. Isso nos trás no ponto em que há maior divergência de pensamentos entre a Equipe e o Comitê. Já que, de fato, a decisão cria uma condição perniciosa para equipes que possuem mais de um carro na competição. Podemos tomar como exemplo a situação hipotética e perfeitamente realizável levantada pelo integrante Pedro Muniz, Equipe FEI Baja, no post: DISCUSSÃO SOBRE ABORDAGEM DO INFORMATIVO 09. Em que na conjuntura levantada gera um cenário em que a Equipe X2 que estava na frente da Equipe A por 28 pontos e é ultrapassada pelos mesmos 28 pontos, gerando um ganho de 56 pontos. Foi comunicado que:
As decisões acerca das finais de projeto, após análises, foram classificadas como não-Impactantes.
O comitê acha que isso não impactaria nos resultados da competição?
Para efeitos de comparação foi levantado como isso impactaria nos resultados dos anos anteriores, de acordo com informações retiradas no site da própria instituição.


Ou seja, 56 pontos muda completamente o cenário nos últimos anos visto que em todas as edições o pódio poderia ser mudado completamente. Não vejo como isso pode ser considerado não impactante. Além do mais, o motivo da desclassificação da Equipe X2 não poderia desclassificar a Equipe A, quebrando a própria máxima afirmada pelo Comitê:
Todas as equipes possuem o direito de serem avaliadas de maneira isonômica durante toda a competição.
Por fim, e talvez o maior motivo do problema foi o tardar na tomada da decisão, fazendo com que as equipes se inscreveram na competição sem ter uma informação crucial para o planejamento, assim não podendo ser discutida internamente, causando quebra na organização. O que até então faria parte da competição, pois isso pode ocorrer todos os anos, entretanto a diferença é que por atingir apenas pouquíssimas equipes é quebrado novamente a isonomia do tratamento entre os inscritos.
O que é pedido não é a revogação perpetua da decisão, é apenas cautela na aplicação e que ela seja feita no período certo para as equipes poderem decidir o seu planejamento com todas as informações relevantes. Não ficou claro, também, a urgência na aplicação, como a decisão foi tomada muito depois da inscrição por que o comitê não a aplicou para a competição no Nacional 2021? ou até mesmo o teste em algum regional?
Peço a compreensão do Comitê para as questões levantas. Como já falado, entendemos o motivo da alteração como legítimo e ficaríamos felizes em apoiá-los nessa implementação em outra oportunidade, mas nas condições que ela está sendo imposta não da pra concordar. Estamos enxergando como uma mancha enfarruscada em uma atitude que seria digna em outras circunstâncias.
Cordialmente, Danillo Aguiar