Proposta de alteração - RATBSB B6.2.14.4

[Pedro Muniz]

Nome: Pedro Muniz

Equipe/Universidade: Equipe FEI Baja/Centro Universitário FEI

Item para alteração: RATBSB B6.2.14.4

Sugere-se a presente alteração, com base nos fundamentos de que o modelo atual do RATBSB, na parte que trata do FAB traseiro, limita o desenvolvimento deste tipo de estrutura, não apresentando vantagens, tão pouco igualdade ao modelo com FAB dianteiro, com exemplos:

Prejudica a questão de empacotamento de motor conforme B10.5.1, na parte que cita que o motor "precisa estar localizado dentro do envelope da gaiola de proteção”, já que na maneira estipulada pelo regulamento, a posição do FABLOW conflita com a do FABUP. Este último, conforme B6.2.14.4.8, necessita estar obrigatoriamente “além de todos os componentes do motor”. Já a do FABLOW, com as limitações do regulamento, dificilmente compreenderia um envelope que cobrisse o motor, a não ser que o ponto R fosse destinado muito para trás, inviabilizando o processo para equipes que utilizam o motor em uma posição mais baixa.

O Collegiate Design Series Baja SAE® Rules apresente soluções sólidas, com equivalência ou até vantagens, na questão de design da estrutura, sem abandonar a questão de segurança ao piloto. Sendo assim, sugestiona-se conforme o mesmo:

Onde se lê: “Sistemas de FAB traseiro devem criar dois triângulos estruturais, em vista lateral, em cada lado do veículo. Cada triângulo deve estar atrás do RRH e incluir o membro vertical do RRH. ”
Deve-se ler: “O sistema de FAB traseiro deve criar um triângulo estrutural, em vista lateral, em cada lado do veículo. Cada triângulo deve estar atrás da RRH e incluir o membro vertical do RRH, possuindo um vértice no ponto B, e um vértice no ponto S ou ponto A. ”

Onde se lê: “Os tubos formando esses triângulos estruturais devem ser membros contínuos. ”
Deve-se ler: “Os tubos formando o triângulo estrutural devem ser membros contínuos. “

Deve-se incluir: “O terceiro vértice de cada triângulo, ponto R, precisa ser estruturalmente conectado ao ponto não utilizado no triângulo, S ou A, e não é considerado parte do triângulo estrutural. Essa conexão adicional é considerada parte do sistema de FAB traseiro e deve seguir o B6.2.2.5 – Requisitos dos Membros da Gaiola de Proteção, porém, pode ser construído com a junção de membros separados, e essa junção, do ponto inicial do primeiro tubo ao ponto final do último tubo pode possuir um ângulo maior do que 30º.

Onde se lê: “Os vértices traseiros do travamento definem os pontos R. Um membro LC denominado Rear Lateral Cross (RLC) deve unir os dois lados do travamento, estando a não mais do que 381 mm (15 in) do ponto médio do percurso de B para R para A (em vista lateral). “
Deve-se ler: “Os vértices traseiros do travamento definem os pontos R. Um membro LC denominado Rear Lateral Cross (RLC) deve unir os dois lados do travamento, sendo que este deve possuir no mínimo 203.5 mm (8 in) em comprimento, sem possuir dobras.

Atenciosamente,

Pedro Muniz.

[Menino]

Prezado Pedro, agradecemos pelo contato.

Agradecemos a sugestão. Estamos cientes dessa diferença entre o nosso regulamento e o da SAE International, e iremos levar sua proposta em consideração durante a próxima revisão do RATBSB.

Atenciosamente,

Comitê Baja SAE BRASIL